sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ARTES MARCIAIS EDUCAÇÃO E DISCIPLINA...

ARTES MARCIAIS: EDUCAÇÃO E DISCIPLINA


         A prática de Artes Marciais por crianças é bem comum no Brasil como em todo o mundo. É uma forma de liberar o estresse, além de ser um ótimo instrumento educacional para todos os setores da vida. Sendo inclusive orientado por psicólogos e educadores na educação infantil, a fim de que sejam mostrados limites aos filhos bem como valores como disciplina, cooperação, sociabilidade e outros princípios que permitam à criança viver em harmonia em uma sociedade.
            O seu melhor uso é feito por crianças e adultos que procuram as artes marciais para aplicarem seu aprendizado apenas para o equilíbrio emocional e o auto-conhecimento.
Apesar da desinformação que leva alguns pais a terem medo de colocar a criança no mundo das artes marciais por associarem à violência, os benefícios psicológicos são incontáveis, visto que ao contrário do senso comum de que irá alimentar a agressividade na criança, as artes marciais vão canalizar e doutrinar essa agressividade, levando-o desde cedo a ser disciplinado e calmo, além dos benefícios físicos que são inerentes a todos os esportes.


Alem desse lado, existe ainda o aspecto social, pois a criança é levada a conviver com colegas da mesma idade, a conhecer o respeito através da hierarquia do exame de faixa e dos professores e colegas mais graduados e a participar de seminários e competições no seu e em outros estados.
Atualmente, existem até mesmo crianças especiais portadoras de Síndrome de Down e afins, que são campeãs na sua modalidade havendo uma considerável melhora na coordenação motora e principalmente na sociabilidade, sendo recomendado até por psicólogos infantis. Segundo alguns educadores, um dos principais resultados da prática na infância é a canalização e o direcionamento da energia da criança, em que a prática da arte marcial ajuda a extravasar de forma saudável através de acompanhamento contínuo.
A aula introdutória tem como objetivo principal apresentar à criança o mundo das artes marciais, as informações e as experiências que ele necessita para iniciar a prática da modalidade que escolheu.
Há um tempo reservado para meditação, havendo o relaxamento inicial das idéias que traga da rua e para ser passada a doutrina e a filosofia da arte marcial, que prega a não-violência e o respeito ao próximo. Ao final da aula, é igualmente reservado o tempo da meditação para então relaxar a mente quanto aos ensinamentos que aprendeu, evitando por em uso de forma banal. Na verdade todos os professores trabalham com crianças seja desde o âmbito doméstico no papel de pais, como também na profissão. Seja de qual for, existe a possibilidade do lido com crianças.


No Karatê existem algumas lutas imaginarias de movimentos rítmicos e seqüenciados, transpondo assim a violência para um plano ilusório, despejando a agressividade do menor para algo que ele não toca fisicamente, mas afugenta os “fantasmas” que teimam em persegui-lo, aumentando assim a sua auto-estima, o auto-conhecimento e a coragem, além de extravasar a sua agressividade.
A idade não é empecilho para que a criança deixe de praticar, pois são respeitados não só os limites de idade como também o individual.
Nos combates a criança percebe que é vulnerável, que pode ser atingida e assim caem os supervalores de força e superioridade.
Sabendo que é vulnerável, ele prefere aumentar a sua concentração e aprender e melhorar sua técnica para sair-se melhor nos combates.
Em resumo, o objetivo principal das artes marciais é tornar o aluno apto a defender-se sua integridade física e moral diante de qualquer ameaça. E aos pais então, é dada a certeza de que a criança que a pratica está sendo trabalhada para dar o melhor em todos os setores da sua vida.
SENSEI PEDRO MELO

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