O KARATÊ VISTO EM TRÊS ASPECTOS
O Karatê-Dô
O ser humano é uma criatura ativa que se expressa através do movimento. O movimento afeta a consciência social e expressa os padrões comportamentais da adaptação. A “integridade” ou o “homem inteiro” não significam o homem completo ou perfeito.
O homem é um todo decorrente do estado de equilíbrio alcançado em seus diferentes aspectos (psicológicos, social, físico, intelectual e psicomotor), equilíbrio esse atingido através de contínuo desenvolvimento.
Por esse motivo necessitamos, cada vez mais, de criar constantemente uma filosofia comportamental. A isto corresponde a ação educativa que busca o homem culto, entendendo-se, por este, o indivíduo que conhece a si mesmo e que adquire autonomia e senso de responsabilidade de acordo com os verdadeiros valores humanos.
O Karatê Esporte
Esporte é toda e qualquer atividade ligada ao corpo ou à mente através da qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos atua, dentro de um conjunto de regras entre eles estabelecidas e aceitas, avaliando-se em situação de confronto.
O controle de sentimentos como raiva ou medo, de atitudes como respeito ou desrespeito deve levar ao equilíbrio entra a vitória e a derrota. E é esse equilíbrio que se busca despertar no praticante de qualquer esporte, através de experiências de vida adquiridas no meio salutar e digno de uma competição.
Tudo o que não se insere no contexto educacional não têm valor como esporte e menos ainda como forjador do caráter.
O que fazer para consolidar definitivamente o karatê
1. Conscientizar-se de que a tarefa educativa não é apenas um trabalho de equipe, mas, antes uma realização individual. A tarefa educativa implica na participação efetiva.
2. Respeitar a individualidade e promover o equilíbrio sem fazer apologias a concepções excessivamente intelectuais.
3. Valorizar as possibilidades formativas e educacionais do Karatê ginástico, esportivo e formativo.
4. Cuidar, como árbitro, treinador e docente, de sua atualização, aperfeiçoamento e qualificação profissional.
5. Persistir na tarefa somente quando se tem verdadeira vocação e sem nunca perder a responsabilidade pelo conceito da própria classe.
6. Atender a seriedade e eficiência do karatê como educação formal e esportiva.
7. Fazer observações construtivas, justas e oportunas em defesa da educação.
8. Obedecer as leis que regulam a realização do Karatê, de conformidade aos princípios de direito, justiça, bom senso e seriedade que devem reger a ética profissional.
9. Aceitar e atender, de maneira consciente e sem restrições, lei comum que regule e coordene os esforços de todos.
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